A Mielomeningocele é um tipo de má-formação congênita que afeta o desenvolvimento dos ossos da coluna do bebê ainda no início da gravidez e pode levar a sequelas neurológicas e ortopédicas. A alergia ao látex também é relativamente comum nesses casos, algo que ocorre devido à alta exposição que os pacientes diagnosticados com a doença têm ao material desde o nascimento.

Segundo o coordenador médico da AACD, Dr. Marcelo Ares, o tratamento da Mielomeningocele contempla intervenções cirúrgicas logo nos primeiros meses de vida. Nesses procedimentos, é comum o uso de materiais com látex, como luvas descartáveis, por exemplo. “É justamente esse contato precoce e constante que pode desencadear a sensibilidade ao látex, algo que acompanha esses pacientes por toda vida”, pontua.

Os sintomas variam desde reações leves, como vermelhidão, coceira e congestão nasal, até mais graves, como choque anafilático.“O primeiro passo é o diagnóstico, através de exames de sangue específicos e histórico clínico. Em seguida, orientamos a família a evitar objetos como balões, luvas e brinquedos que contenham látex. Desta forma, cria-se um ambiente livre desse material tanto dentro como fora de casa”, explica o especialista.

Pela Mielomeningocele ser uma linha de cuidado representativa na AACD, a instituição adota uma abordagem cuidadosa e personalizada. Para garantir bem-estar e segurança, promove-se um ambiente livre de látex em consultórios, setores de reabilitação, salas cirúrgicas e até áreas administrativas.

Assessoria