Na segunda semana de abril o preço médio do etanol registrou novo aumento de R$ 0,07 nos postos, para R$ 3,81/litro – o equivalente a um incremento de 1,9% em relação ao preço médio da primeira semana do mês (R$ 3,74/litro). Com esse resultado, o preço médio do combustível acumula uma alta de R$ 0,15 relação à última semana de março (R$ 3,66/litro), o que representa um aumento de 4,1%. O levantamento é do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, desenvolvido em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
 

 

Entre a primeira e a segunda semana de abril, a tendência de alta nos preços do etanol nos postos foi bastante abrangente em termos geográficos. Entre as UFs, os maiores avanços em temos percentuais ocorreram no Mato Grosso (+4,5%), Tocantins (+2,7%), Minas Gerais (+2,5%) São Paulo (+2,3%) e Mato Grosso do Sul (+2,2%). Comparativamente, no caso das capitais, os maiores aumentos proporcionais envolveram: Cuiabá (+4,5%), Palmas (+3,2%), Belo Horizonte (+2,9%), Campo Grande (+2,0%), São Paulo (+2,0%), entre outras localidades.
 

Na contramão desse aumento, algumas UFs registram queda no preço do etanol, como nos casos do Rio Grande do Norte (-2,2%), Distrito Federal (-1,3%), Pará (-0,3%), e Paraíba (-0,2%), além das respectivas capitais: Natal (-1,2%), Brasília (-1,3%) e Belém (-1,1%).
 

Ainda de acordo com o levantamento semanal do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, os preços médios da gasolina comum ($ R$ 5,86/litro) e do diesel S-10 (R$ 6,02/litro) não registraram variações significativas de preço entre a primeira e a segunda semana de abril, dado o aumento marginal de R$ 0,01/litro em ambos casos (em termos percentuais, +0,2%).
 

Segundo informações diárias publicadas pela Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), nesta terça-feira (16/04), o preço da gasolina comercializada nos principais polos estava 19% abaixo das cotações do PPI (Preço de Paridade Internacional), o que representa uma diferença de R$ 0,67 por litro. No caso do diesel, a Abicom indica uma defasagem média comparativamente menor, de 11%, o que corresponde a uma diferença média de R$ 0,44/litro nos preços praticados no Brasil e no mercado internacional.