Nos últimos anos, o setor agrícola brasileiro tem enfrentado um desafio significativo: o constante aumento dos preços dos fertilizantes, um componente essencial para a produtividade das lavouras. Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP), os preços dos fertilizantes mais utilizados no país tiveram uma elevação vertiginosa, com alguns casos de aumento superior a 200% em apenas nove anos. O Cloreto de Potássio, por exemplo, que custava US$ 250,00 por tonelada em janeiro de 2021, alcançou a marca de US$ 520,00 por tonelada em 2023. Essa escalada de preços tem impactado diretamente nos custos de produção agrícola, gerando preocupações entre os produtores.
 

Diante desse cenário de aumento dos custos de produção, os agricultores têm buscado incessantemente por soluções mais acessíveis e eficientes para manter a rentabilidade de suas operações. Nesse contexto, a adoção de tecnologias inovadoras torna-se cada vez mais relevante. É nesse ponto que os drones entram em cena como protagonistas, oferecendo uma alternativa promissora para a pulverização agrícola. Com sua capacidade de operação mais ágil, precisa e econômica, os drones representam uma resposta estratégica para mitigar os impactos da alta dos fertilizantes e garantir a sustentabilidade econômica das atividades agrícolas.

 

Enquanto o mercado agrícola busca por alternativas mais eficientes e econômicas diante da crescente alta dos custos dos fertilizantes, a Psyche Aerospace surge com uma opção disruptiva no cenário da pulverização agrícola. Com sua frota de drones gigantes coordenada por inteligência artificial, a empresa oferece uma solução inovadora que se destaca frente às opções tradicionais, como tratores, drones pequenos e aeronaves.
 

Gabriel Leal, CEO e fundador da Psyche Aerospace, enfatiza: "Nossa missão vai além do que é conhecido hoje, a venda de drones. O que oferecemos é um serviço completo de operação de drones em áreas agrícolas, proporcionando eficiência e economia para os produtores." E os números não mentem: enquanto um trator pode levar até cinco dias para pulverizar mil hectares, os drones da Psyche realizam a mesma tarefa em questão de horas, com custo significativamente menor.
 

Com dimensões impressionantes de 8 metros de envergadura por 4,5 metros de comprimento, os drones da Psyche cobrem até 40 hectares por hora, representando um avanço significativo em direção à agricultura sustentável. Leal destaca: "Nossa tecnologia não é apenas a maior do Brasil, mas também se posiciona como o maior drone agrícola do mundo. Isso reflete nosso compromisso em oferecer soluções de ponta para os desafios enfrentados pelos produtores."

 

Além disso, a tecnologia de pulverização eletrostática empregada pela Psyche garante uma aplicação mais precisa e eficiente dos defensivos, reduzindo o consumo e promovendo uma maior uniformidade na aplicação. Como ressalta Leal, "nossa solução é três vezes mais econômica do que as alternativas disponíveis atualmente no mercado, proporcionando não apenas uma economia financeira, mas também contribuindo para uma agricultura mais sustentável e eficiente."
 

A eficiência da operação da Psyche Aerospace não se resume apenas aos drones autônomos, mas também inclui as inovadoras estações de reabastecimento, conhecidas como "belugas". Gabriel Leal explica: "A abordagem vai além da simples pulverização. Desenvolvemos um ecossistema completo, onde drones e belugas trabalham em perfeita sincronia para maximizar a produtividade e minimizar os custos para os produtores."
 

As belugas representam uma peça fundamental nesse quebra-cabeça tecnológico. Estrategicamente posicionadas em clusters, essas estações de reabastecimento garantem que os drones tenham autonomia suficiente para cobrir grandes áreas sem interrupções. Leal ressalta: "As belugas são mais do que simples bases de recarga. Elas são verdadeiros centros logísticos, capazes de recarregar um drone em trinta segundos, garantindo eficiência e agilidade à operação."
 

A coordenação entre drones e belugas é facilitada por algoritmos avançados, que garantem o deslocamento eficiente dos drones entre as áreas de pulverização e as estações de reabastecimento. Leal enfatiza: "Nossa tecnologia não apenas otimiza a pulverização agrícola, mas também simplifica todo o processo para os produtores. Com a Psyche Aerospace, eles podem contar com uma operação hiperrápida, ininterrupta e altamente eficiente, sem a necessidade de infraestrutura adicional."

O serviço de pulverização por drones da Psyche Aerospace oferece uma opção financeiramente interessante aos agricultores, com um custo aproximado de R$ 20 por hectare. Essa tarifa competitiva representa uma economia significativa em comparação com métodos convencionais de pulverização. Leal explica a equação que justifica o valor diante do modelo de negócio. "A Psyche é uma empresa de serviços, porém todo o produto para prestação do serviço é de propriedade do grupo. Isto permite um maior controle sobre a tecnologia, tendo em vista que o mercado muitas vezes não atende às expectativas em termos de hardware e software.", completa.

 

À medida que enfrentamos desafios cada vez maiores no setor agrícola, torna-se claro que os drones representam não apenas uma solução econômica, mas também uma abordagem verdadeiramente sustentável para a pulverização agrícola. Através da operação coordenada e inteligente dos drones, os produtores podem experimentar uma redução significativa de custos, ao mesmo tempo em que aumentam a eficiência e minimizam o impacto ambiental.
 

Investir em prestadores de serviço emerge como uma escolha estratégica para os produtores agrícolas. Ao invés de lidar com os custos e complexidades associados à compra e operação de drones, eles podem simplesmente aproveitar os serviços oferecidos por empresas especializadas. Isso não só simplifica suas operações, mas também os coloca na vanguarda da agricultura sustentável, onde a eficiência e a responsabilidade ambiental são fundamentais. O futuro da agricultura sustentável passa pela adoção de tecnologias como essa, que não apenas facilitam a vida do produtor, mas também promovem práticas agrícolas mais eficientes e amigáveis ao meio ambiente.


Assessoria