A Divisão de Furto e Roubo de Veículos (DFRV) deflagrou a segunda fase da Operação Fractus, com o objetivo de cumprir cinco mandados de prisão preventiva e três mandados de busca e apreensão expedidos contra membros de uma organização criminosa especializada no roubo, receptação e desmonte de veículos pesados.

A operação é resultado de uma investigação que já se estende por cerca de um ano e que teve um marco importante na sua fase inicial com a descoberta de um desmonte clandestino de caminhões na zona rural da fazenda Cruz Branca. Na ocasião, a DFRV recuperou um caminhão frigorífico que havia sido roubado em Uberlândia (MG), além de prender em flagrante dois integrantes do grupo criminoso.

Com base nas informações obtidas a partir das diligências iniciais, as investigações prosseguiram e conseguiram identificar outros cinco envolvidos na organização, os quais passaram a ser alvo da segunda fase da operação. De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos são responsáveis, até o momento, por pelo menos um crime de roubo qualificado, três crimes de receptação qualificada e associação criminosa.

O nome da operação, Fractus, é uma referência ao termo em latim que significa “quebrado”, “despedaçado” ou “fragmentado”. O termo faz alusão tanto ao modus operandi da organização, que desmontava os veículos pesados em peças para facilitar a revenda clandestina, quanto à estratégia da polícia em desarticular o grupo criminoso por meio de ações sucessivas, fragmentando a estrutura da ORCRIM.

A DFRV informou que as diligências de hoje ocorreram de forma simultânea em diferentes locais e contaram com apoio de outras unidades da Polícia Civil. A ofensiva reforça o compromisso da instituição com o enfrentamento de crimes patrimoniais de alta complexidade e com a desarticulação de redes criminosas que atuam no comércio ilegal de veículos e peças automotivas.

As investigações continuam em andamento para apurar o envolvimento de outros possíveis integrantes da organização e identificar mais veículos subtraídos ou desmontados pelo grupo. A Polícia Civil reafirma que novas fases da operação não estão descartadas.

Com informações PCMG

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