Risco de queimadas segue elevado até o início de outubro e exige atenção maior do agronegócio, alerta Climatempo



Em um cenário de clima seco acima do normal, o risco de ocorrência de queimadas, como as registradas na última semana no Estado de São Paulo, seguirá elevado até o início de outubro, exigindo atenção principalmente do agronegócio, segundo alerta da Climatempo, a maior e mais reconhecida empresa de consultoria meteorológica e previsão do tempo do Brasil e da América Latina.


Vinicius Lucyrio, meteorologista da Climatempo, explica que os meses de agosto e setembro tradicionalmente registram o pico das queimadas, por ser um período em que o solo perde a umidade e há a continuidade da seca desde o início do inverno, deixando a vegetação ainda mais seca e suscetível a incêndios.


"As queimadas ocorrem geralmente ao longo de um período prolongado de seca, com pico imediatamente antes do retorno das chuvas. Neste ano, o cenário se agravou porque tivemos um verão com chuvas mais irregulares, que não garantiram uma recuperação eficaz da umidade do solo", observa Lucyrio. Além disso, o outono foi o mais quente da história no Estado, e muito seco, assim como o inverno, apesar das ondas de frio intensas, mas pontuais. "Tudo isso deixou o solo menos úmido e antecipou as condições de secura da vegetação, levando à ocorrência de focos precoces de incêndio, em níveis muito acima do normal."


O climatologista da Climatempo destaca que no último sábado, quando se registraram inúmeros incêndios, o Estado de São Paulo também se encontrava na situação denominada de pré-frontal, ou seja, o período imediatamente anterior ao avanço de uma frente fria com quadrante noroeste, que corresponde à entrada de ar quente e seco de forma mais acelerada. "Esse cenário se agravou por conta dos ventos, que levaram as queimadas a se alastrar", acrescenta.

 

Sobre a Climatempo

A Climatempo é a maior e mais reconhecida empresa de consultoria meteorológica e previsão do tempo do Brasil e da América Latina. Desenvolve serviços de análises e previsões climáticas para empresas e instituições da área pública e privada, com serviços especializados que atendem diversos setores de atividades, como energia, mineração, agronegócio e logística, entre outros. Para o público em geral, fornece informações sobre o clima por meio do seu website e aplicativos, e boletins com previsão do tempo para diversos veículos de comunicação. Juntos, esses canais somam 20 milhões de usuários mensalmente.


Comprometida com a inovação, foi a primeira empresa privada a oferecer análises climáticas customizadas no mercado brasileiro e, em 2015, instalou o LABS Climatempo no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP), para atuar na pesquisa e no desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes. Fundada em 1988, a Climatempo foi adquirida, em 2019, pela StormGeo, empresa líder global em serviços de inteligência meteorológica e suporte à decisão, sediada na Noruega, com presença em 15 países e 515 funcionários, e que, desde 2021, integra o grupo Alfa Laval, líder global no fornecimento de produtos nas áreas.

 de transferência de calor, separação e manuseio de fluidos.


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