Doutora graduada pela UFU em Uberlândia explica sobre a dieta dos fenótipos


 

A Pheno Diet promete atender aos anseios não só de pessoas com obesidade, mas também aquelas que simplesmente não conseguem reduzir o peso na balança. Isso porque ela considera aspectos específicos do perfil do paciente, para atacar as possíveis causas do ganho de peso.

 

"Para cada um dos fenótipos - cérebro faminto, intestino faminto, metabolismo lento e fome emocional - existe a melhor dieta", conta a Dra. Tassiane Alvarenga, endocrinologista e metabologista pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

 

Tudo isso, segundo ela, reflete o conceito de Medicina de Precisão, que foge de orientações tradicionais iguais para todos. "Um tratamento único para a obesidade não funcionará para muitos pacientes devido à complexidade, heterogeneidade e natureza multifatorial da doença", pontua a médica. Logo, usar a medicina de precisão para direcionar tratamentos com base nas causas das doenças tem proporcionado melhores resultados, segundo ela.

 

Experimentos comprovam

 

A endocrinologista resume um experimento com diferentes dietas para comparar os efeitos da Pheno Diet:

 

  • Participantes identificados com o fenótipo de "Cérebro Faminto": 1 a 2 refeições por dia, com dieta volumétrica e rica em fibras;
     
  • Participantes do fenótipo de "Intestino faminto": 3 refeições por dia, com um suplemento proteico pré-refeição;
     
  • Participantes do fenótipo "fome emocional": Dieta da Clínica Mayo, acompanhada de terapia comportamental de grupo com psicólogos e check-in semanal com treinador de bem-estar;
     
  • Participantes do fenótipo "metabolismo lento": Dieta da Clínica Mayo combinada com um suplemento proteico pós-treino, 30 minutos de treinamento intervalado de alta intensidade quatro a cinco vezes por semana e consulta semanal com fisioterapeuta.

 

"Os pacientes da dieta guiada por fenótipo e o programa de exercícios perderam duas vezes mais peso do que os pacientes que seguiram a dieta da Clínica Mayo", conta a Dra. Tassiane, acrescentando que eles também tiveram maior redução na circunferência da cintura, massa gorda, esvaziamento gástrico, escore de ansiedade e nível de triglicerídeos.

 

"Temos muito mais a descobrir sobre a fenotipagem, e há estudos em andamento para examinar as diferentes respostas e resultados dos medicamentos relacionados ao tratamento e aos fenótipos da obesidade. Também estamos analisando outras intervenções de procedimento e como a fenotipagem poderia melhorar os resultados", anima-se a especialista.

 

 

Dra. Tassiane Alvarenga – ENDOCRINOLOGISTA E METABOLOGISTA

  • Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia – UFU;
  • Residência Médica em Clínica Médica pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP;
  • Residência Médica em Endocrinologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FM USP);
  • Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia- SBEM;
  • Membro da Endocrine Society, SBEM e ABESO;
  • Faz parte do Corpo Clínico da Santa Casa de Misericórdia de Passos.
  • Sobrepeso e Obesidade. Compulsão Alimentar e Ansiedade;
  • Obesidade Infantil;
  • Diabetes Mellitus e Pré Diabetes: Controle da glicemia e prevenção de complicações como Retinopatia , Neuropatia , Nefropatia , Infarto do Miocárdio e Acidente Vascular Cerebral (AVC);
  • Dislipidemias ( Colesterol);
  • Doenças da tireoide ( Hipo e Hipertireoidismo, Nódulos na Tireóide);
  • Osteopenia e Osteoporose;
  • Seguimento pré e pós operatórios de cirurgia bariátrica;
  • Check-up e Avaliação de rotina;
  • Baixa Estatura;
  • Distúrbios da Menstruação, Distúrbios da Puberdade, Crescimento e Desenvolvimento sexual;
  • Síndrome dos Ovários Policísticos;
  • Reposição hormonal na Menopausa e Andropausa.

 

Assessoria