Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, apesar dos impactos graduais da diminuição da taxa básica de juros e da inflação, a inadimplência ainda segue alta, o que dificulta a aquisição de recursos financeiros por parte dos consumidores. "O cenário atual exige planejamento e cautela, já que ainda serão necessários alguns meses até que alcancemos resultados favoráveis. Neste momento, é importante que os consumidores interessados em adquirir crédito estejam conscientes da importância do planejamento financeiro".
Análise por renda mensal revela queda em todas as faixas
O levantamento ainda mostrou que, na análise por renda mensal, as pessoas que recebem mais de R$ 10.000 registraram a queda mais expressiva do período (-7,4%). Em seguida, estavam aqueles que ganham de R$ R$ 5.000 a R$ 10.000 (-7,0%), de R$ 2.000 a R$ 5.000 (-6,6%), de R$ 1.000 a R$ 2.000 (-5,9%), até R$ 500 (-5,6%) e de R$ 500 a R$ 1.000 (-4,9%).
Distrito Federal tem a maior baixa do país
As retrações foram observadas em 23 das 27 Unidades Federativas (UFs) do país, com destaque para o Distrito Federal, que registrou baixa de 16,4%. As UFs que se destacaram em março com índice positivo foram Sergipe (4,3%), Alagoas (2,6%), Rio Grande do Norte (1,4%) e Roraima (0,5%).
Assessoria