Dia Internacional da Mulher: lideranças femininas compartilham dicas valiosas para quem quer progredir na carreira



Embora ainda não sejam a maioria nos cargos C-Level, as mulheres têm se saído melhor na liderança do que os homens e, segundo estudos da Harvard Business Review (HBR), elas pontuam mais do que eles em 17 das 19 características consideradas desejáveis em um líder, incluindo tomar iniciativa e inspirar outros. E seja por suas características naturais ou pelo esforço extra para se sobressair em um ambiente que ainda é predominantemente masculino, as líderes femininas têm valiosas lições a oferecer. Nesta sexta-feira (8), em que celebramos o Dia Internacional da Mulher, confira dicas de carreira compartilhadas por profissionais que são destaques em suas áreas.

 

Eduarda Camargo, CMO da Portão 3

Diretora de Marketing (CMO) da fintech Portão 3, uma plataforma mineira de gestão de despesas e viagens corporativas para empresas da América Latina, Eduarda Camargo tem mais de 10 anos de experiência na área e sua carreira inclui passagens por empresas como Zoop, Hurb (ex- Hotel Urbano), Ancar Ivanhoe, HSBC, Bradesco e Losango. Mentora no programa ''Nós Por Elas'', também é especialista em fornecer treinamentos de media training para executivos de alto escalão. Para ela, a liderança feminina não se trata apenas de quebrar barreiras, mas também de construir pontes. "É sobre cultivar um ambiente de colaboração, empatia e inclusão, onde todas as vozes são valorizadas e todos têm a oportunidade de crescer e prosperar juntos, precisamos ter equidade e saber mediar desafios femininos e masculinos no ambiente de trabalho para só assim movermos de dentro pra fora. Investir em lideranças femininas e dar mais vozes para elas mostrar o comprometimento das organizações com a igualdade de gênero", afirma.

 

Carla Moussalli, co-fundadora da Plenapausa

Carla construiu carreira na sua área de formação, o direito e, depois, partiu para o terceiro setor. Com mais de 10 anos de experiência corporativa, ela vê no empreendedorismo, a oportunidade que tanto almejou: poder ajudar mulheres. "Empreendedorismo feminino não se trata apenas de abrir portas, mas também de construir as próprias escadas. É sobre acreditar no próprio potencial, persistir diante dos desafios e criar oportunidades onde outros veem obstáculos. Todas as mulheres têm o poder de transformar suas ideias em realidade e deixar sua marca no mundo dos negócios", destaca.

 

Márcia Cunha, CEO e co-fundadora da Plenapausa

Empreendedora de segunda viagem, Márcia tem mais de mais de 18 anos de experiência profissional e atuou em organizações nacionais e multinacionais de grande porte como Alcoa, Delphi, Vivo e Epay Worldwide. Sempre inserida no universo feminino, formou-se em Psicanálise pelo CEP SP, a fim de compreender ainda mais as mulheres. Para ela, o melhor conselho para quem está começando a empreender é ter parceiros com quem possa compartilhar a jornada. "A chave para encontrar um co-fundador é buscar alguém que compartilhe da mesma visão e paixão pelo negócio. Priorize habilidades complementares às suas e busque por alguém com quem você possa construir uma relação de confiança e parceria sólida", diz.

 

Fernanda Cunha, CEO e sócia da Kipiai

Mãe do João e do Antônio, Fernanda tem muitos anos de experiência no mercado financeiro e de consultoria, e, em sua jornada profissional, passou por grandes empresas como Nestlé, Odebrecht e RK Partners. A executiva acredita que o empreendedorismo feminino é um pouco mais desafiador por outros papéis que a mulher também precisa exercer, além da empresa, que não devem ser deixados de lado. "Priorize seu tempo e estabeleça limites claros entre trabalho e vida pessoal. Defina horários específicos para se dedicar ao seu negócio e reserve momentos de qualidade com sua família. Além disso, delegue tarefas sempre que possível e não tenha medo de pedir ajuda quando necessário. A organização e a flexibilidade são essenciais para conciliar com sucesso, empreendedorismo e maternidade", diz.