Alunos do Colégio Adventista de Uberlândia usam meias coloridas em apoio ao Dia Mundial da Síndrome de Down


Amanhã (14), os corredores do Colégio Adventista de Uberlândia serão inundados com um mar de cores. Os alunos decidiram adotar uma abordagem criativa para aumentar a conscientização sobre a Síndrome de Down. As crianças e adolescentes irão usar meias de pares diferentes para destacar a importância do respeito às diferenças e promover a inclusão social.

 

O movimento, incentivado pelo diretor do Colégio Adventista de Uberlândia, Carlos César, visa trazer à tona a necessidade de garantir que todas as pessoas, independentemente de suas diferenças, sejam tratadas com dignidade e respeito. "A ideia é simples, mas é divertida e dinâmica para fazer com que as crianças e adolescentes aprendam a respeitar o diferente", explicou o diretor Carlos César. "Queremos chamar a atenção também dos adultos para garantir que as pessoas com Síndrome tenham o protagonismo na sociedade, com acesso à educação, aos cuidados de saúde e à empregabilidade". 

 

A ação não se limita ao Colégio Adventista de Uberlândia; a rede Adventista incentiva a realização de atividades semelhantes em igrejas, escolas e instituições. No próximo sábado, 16 de março, é comemorado o Dia Mundial do Jovem Adventista, e nesta data, todos também usarão meias trocadas nas igrejas, em solidariedade e apoio à inclusão. 

 

O Dia Mundial da Síndrome de Down, celebrado em 21 de março, foi escolhido porque a data se escreve como 21/3, fazendo alusão à Trissomia do Cromossomo 21, a causa genética da síndrome. No Brasil, estima-se que a síndrome ocorra em 1 a cada 700 nascimentos, totalizando aproximadamente 270 mil pessoas com Síndrome de Down. Globalmente, a incidência estimada é de 1 em 1 mil nascidos vivos, de acordo com o Ministério da Saúde.